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Viena

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Quando criei o Viena fiz uma promessa a mim mesma: vou conseguir fazer ele completar um ano postando frequentemente. Uma alternativa que criei para não deixar faltar posts foi cria-los e progamá-los com antecedência, para que em momentos difíceis eu não tenha que me preocupar com o blog. Coisa que aconteceu recentemente por aqui.

Não pensei que fosse querer desistir tão cedo, mas já estava preparada para esse momento.

Sabe quando a gente olha e pensa: Deus, o que tô fazendo da minha vida? Nunca gostei de incertezas, me considero uma pessoa 8 ou 80. É sim ou não, sempre, e ver o caminho que minha vida tava (e ainda tá) tomando me deixa louca. Às vezes sinto que tô remando contra a maré, e me canso, deixo a maré me levar um pouco para depois reagir e começar a lutar contra ela novamente, sempre fui assim, mas ainda não me acostumei.

Num mar de incertezas onde estou submersa sempre me pego lembrando de respirar, um problema de cada vez, um minuto de cada vez, e assim as coisas vão indo. Mas uma coisa que aprendi recentemente e que é a função desse post dizer a vocês é: aprenda a se respeitar, a respeitar o seu tempo, os seus momentos tristes, a vontade de desistir. Viva isso, aproveite que chegou ao fundo do poço e fique um pouquinho lá, jogado na lama, só não permaneça nesse estado. Chore o quanto quiser chorar, mas aprenda a ver o momento exato de dar a volta por cima, não precisa ser completamente, pode ser aos pouquinho, com pequenos gestos como escrever esse texto tá sendo para mim, mesmo me sentindo ainda no meio da lama, sem forças para voltar para cima, mas sentindo que já vivi meu momento no poço, e que se permanecer lá pode ser mais difícil voltar.

A vida não é fácil e somos cheios de sonhos e vontades, e muitas vezes parece que ela resolve colocar uma barreira a cada dez passos que a gente dá, porém essa é a parte difícil de fazer nosso coração entender: essa é a beleza da coisa, não teria graça nenhum sempre ter o que queremos.






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 Creio que esse final de ano foi o mais calmo para mim, acho que foi por que me ocupei em uma meta que há tempos queria e com certeza vou fazer isso todo final de ano. Porém, em meus poucos minutos livres me peguei por várias vezes me perguntando qual o lado bom da vida. Calma, isso não é nenhum pensamento depressivo ou suicida - talvez só um pouco do primeiro.

2017 não só me marcou, como marcou tantas outras pessoas nesse mundo afora, e foi o ano em que percebi melhor que nunca o quão bom é ser criança, mas também o ano que mais me fiz crescer.

Terminei o ano com exatos 21 anos, 5 meses e 29 dias. E nunca me vi tão crescida, embora jurasse que em 2015 já era a adulta, e sei também que ainda não passo de uma criança tentando entender o sentido dessa vida. Esse ano, mais do que nunca, a vida me bateu de frente, não tão forte como antes, dessa vez tudo aconteceu com mais calma, sem ninguém realmente perceber o que estava me assombrando. A luta foi internamente, por isso coloquei como o melhor ano, pois é isso que ele me ensinou a fazer: tirar o lado bom de tudo na vida, mesmo quando não parece ter algo bom.

Em 2017 vi com outros olhos o mundo, a maldade que o circula. As mortes de pessoas que não conhecia nunca me afetaram tanto, assim como as doenças e ódio que inunda a população. Tudo teve um impacto mais profundo em mim, me fazendo realmente ver dessa vez que tudo, exatamente tudo é passageiro. Nada nesse mundo se eterniza, nem o amor que juramos ter.

Esse ano foi o ano que mais me isolei do mundo e me voltei para meu eu interior. Disse um monte de nãos e eles não me assolaram como antes, pois eu sentia que tudo o que eu faria em 2017 seria pensar em mim, não de uma forma egocentrista, mas de uma forma amorosa. Também não era como se ninguém me bastasse, muito pelo contrario: eu queria que bastar, eu queria, como nunca antes quis, ser completa e em paz comigo mesma. E juro como queria conseguir explicar a sensação para vocês, mas nunca iria conseguir palavras para por aqui.

No decorrer de 365 dias eu lutei uma luta interna em cada um, e todas as lágrimas que chorei não foi por ninguém, foi por mim. Novamente, não estou pregando o amor egocêntrico para vocês, afinal ninguém realmente consegue ser feliz sozinho, mas é sozinho que temos que encontrar a nossa paz, temos que aprender a ser nossa própria paz.

O lado bom da vida? Creio que seja cair e conseguir se levantar novamente, conseguir ativar a sua criança interior e se divertir como se ainda fosse uma. O lado bom da vida está em se amar incondicionalmente, mas também saber amar o seu próximo na mesma intensidade sem esperar nada em troca. O lado bom da vida é passar a manhã com uma criança e aprender a simplicidade e o sorriso fácil que vem delas, é chegar mais perto da natureza, fechar os olhos e respirar fundo. O lado bom da vida é abrir os braços enquanto o vento corre e sentir-se um pouco mais vivo. O lado bom da vida, que aprendi nos últimos dias do ano e que me fez mais em paz do que nunca é ser simples, ninguém precisa de muito para ser feliz, você só precisa estar bem consigo mesmo e das pessoas certas ao seu redor.

O lado bom da vida está em aceitar o seu ser como é, e amar-se com todos os defeitos.


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