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Não pensei que fosse querer desistir tão cedo, mas já estava preparada para esse momento.
Sabe quando a gente olha e pensa: Deus, o que tô fazendo da minha vida? Nunca gostei de incertezas, me considero uma pessoa 8 ou 80. É sim ou não, sempre, e ver o caminho que minha vida tava (e ainda tá) tomando me deixa louca. Às vezes sinto que tô remando contra a maré, e me canso, deixo a maré me levar um pouco para depois reagir e começar a lutar contra ela novamente, sempre fui assim, mas ainda não me acostumei.
Num mar de incertezas onde estou submersa sempre me pego lembrando de respirar, um problema de cada vez, um minuto de cada vez, e assim as coisas vão indo. Mas uma coisa que aprendi recentemente e que é a função desse post dizer a vocês é: aprenda a se respeitar, a respeitar o seu tempo, os seus momentos tristes, a vontade de desistir. Viva isso, aproveite que chegou ao fundo do poço e fique um pouquinho lá, jogado na lama, só não permaneça nesse estado. Chore o quanto quiser chorar, mas aprenda a ver o momento exato de dar a volta por cima, não precisa ser completamente, pode ser aos pouquinho, com pequenos gestos como escrever esse texto tá sendo para mim, mesmo me sentindo ainda no meio da lama, sem forças para voltar para cima, mas sentindo que já vivi meu momento no poço, e que se permanecer lá pode ser mais difÃcil voltar.
A vida não é fácil e somos cheios de sonhos e vontades, e muitas vezes parece que ela resolve colocar uma barreira a cada dez passos que a gente dá, porém essa é a parte difÃcil de fazer nosso coração entender: essa é a beleza da coisa, não teria graça nenhum sempre ter o que queremos.
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