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Viena


Uma das coisas que mais tenho cuidado é o meu cabelo, cuido mais dele do que do meu próprio rosto (hahaha), acho que um dos motivos para isso foi ter sofrido bullyng quando mais nova por causa dele.

Sempre tive um cabelo muito volumoso e com cachos, mas o detalhe era que por fazer natação e estar em contato com cloro três vezes por semana, meu cabelo era muito ressecado, o que me rendeu na primeira série o apelido de Bruxa de Black. Meu sonho, desde pequena, era ter aquele cabelo lisão, igual a maioria de minhas colegas que todos achavam lindas, e das cantoras que passavam na TV.

Aos 14 anos fiz o meu primeiro procedimento químico, um relaxamento que prometia diminuir o volume e alisar um pouco. Saí me achando linda do salão, porém, não sei se por a cabeleireira ser nova no ramo ou o produto não ser bom, o resultado depois acabou me frustando. Natação três vezes por semana e um procedimento químico que não deu certo, meu cabelo ficou parecendo palha. Frustada, aos 16 anos saí da natação e fiz meu segundo procedimento químico: a escova permanente. O resultado ficou dos meus sonhos, porém descobri que não me reconhecia debaixo daqueles cabelos lisos, que não segurava nada. Aos 17 anos decidi passar pela transição. Aos 18 fiz meu big chop.


Pensando na libertação, acabei me prendendo em outra ditadura. Pensava, afinal, se meu cabelo é cacheado eu tenho que usar ele assim. Não importa que eu não me sinta segura de minha beleza, ele é assim e tem que ser assim. Não importa que eu tenha que me acordar mais cedo para modelar ele, não importa que o uso excessivo de cremes para controlar os cachos deixem meu cabelo totalmente ressecado. Não importa que eu esteja mais frustada do que estava quando tinha 14 anos. A onda de assumir os cachos estava me prendendo mais do que a "ditadura" do cabelo liso.

Aos 19 virei adepta do cabelo curto, uma das coisas que mais odiava, afinal a beleza estava no cabelão, certo? Errado (aprendi isso depois, e hoje tenho um fraco por cabelo curtinho). Nunca deixava meu cabelo chegar perto da metade das costas, ele sempre tava no ombro ou um pouquinho abaixo. Secava, escovava, pranchava. Minha vida resumiu a isso. Depois de várias tentativas frustantes entre ter meu cabelo dos sonhos e assumir meu natural, me vi num impasse.


Depois de uma ida à praia, com cabelos secos e hidratados, porém ressecados não só do sal da água, mas também com o uso excessivos de leve in, decidi fazer uma escova progressiva. Eu já havia errado tanto no quesito cabelo que um erro a mais não ia fazer diferença, afinal, cabelo cresce.

Aos 21 me redescobri um pouco. Depois da primeira lavagem vi um reflexo de alguém que nunca tinha passado segurança para mostrar os cabelos pelo mundo. Foi quando finalmente percebi que minha segurança não está no cabelo liso, muito menos no cacheado. Minha segurança está no que eu tô me sentindo bem no momento. Seja ele liso, cacheado ou disforme. Seja ele curtinho, médio ou grande.

Meu cabelo se tornou meu melhor amigo, esteja ele arrumadinho ou todo arrepiado. Ele faz parte de mim, do ser que sou. A transição me ensinou exatamente isso: ser feliz sem ter que me preocupar se meu cabelo tá perfeito, se o músculo da minha coxa está definido, se minha cara está sem espinhas. Como falei lá em cima, cabelo cresce. Não adianta sair de uma ditadura para entrar em outra. Se quero meu cabelo liso, faço progressiva. Se quero ele cacheado, dou uma amassada quando termino o banho, sem exagerar no leve in. Ou mesmo, se um dia cansar de progressivas, deixo ele voltar ao natural. O cabelo é meu e a única pessoa capaz de dar bitaco e definir o que quero nele, sou eu. E essa foi a melhor descoberta que pude fazer em minha vida.








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Faz pouco tempo que demos um abraço de feliz ano novo em nossos entes queridos, mas já aconteceu tanta coisa por aqui que parece que o primeiro de Janeiro foi uns quinhentos anos atrás ao invés de pouco menos de vinte dias. 

Para aproveitar o que resta de Janeiro e desse arzinho de coisas novas batendo na porta, separei uma lista com 3 aprendizados que 2017 me deixou para ter um 2018 mais leve.

1. Se livre do peso do passado

Deixar de remoer o que já passou, de tentar arrumar coisas que já não podem mais serem mudados, é uma ótima forma de começar 2018 mais leve. O que passou, passou. Aceite, levante a cabeça, tire a poeira e apenas siga em frente. Um dia de cada vez. Agradeça o dia de hoje ao invés de querer voltar no tempo e fazer algo diferente, o que você errou só serve de aprendizado para os dias atuais.

2. Crie bons hábitos

Começo de anos é o momento perfeito para tirar aquela velha promessa de cuidar da saúde do fundo da gaveta. Começar a acordar mais cedo, respirar fundo, tomar uma água e ir caminhar na pracinha da cidade é uma boa ideia. Sem esquecer de tomar um café da manhã reforçado assim que chegar, e comer três frutas por dia.

3. Seja grato

Todos os dias temos a chance de agradecer e enfrentar nossos problemas. Não perca tempo reclamando do que aquele dia lhe reservou, faça o que tem que ser feito e agradeça por tudo, mesmo se der errado. Erros não são coisas tão ruins, erros são exercícios de aprendizagem, eles não são o fim do mundo. Apenas sorria para tudo o que a vida lhe der, agradeça aquilo e diga: sou capaz de atravessar isso.

E vocês, tem algum aprendizado que queiram compartilhar comigo?




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