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Viena

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Uma gota de água caí da pia e meu relógio marca mais um minuto que passou. Ultimamente tem sido particularmente difícil me fazer entender nas palavras, nunca escrevi para achar a solução de um problema, e sim para entender. Pondo a questão em palavras eu consigo pensar de forma mais clara, como um telespectador julgando o que tava se passando na minha cabeça, mas ultimamente, como falei, isso tem sido uma tarefa árdua.

Sou ótima em criar histórias, personagens e roteiros de amor. Em escrever sobre um coração partido enquanto o meu está completamente inteiro, e vice-versa. Mas escrever sobre o que ta acontecendo aqui dentro, é outra história.

Acho que meu maior medo tem sido encarar a verdade: eu não sei para onde a vida ta me levando. Eu não sei a qual lugar pertenço ou o que vou/devo fazer. Às vezes parece que a vida ta me pregando uma peça das danadas, embora eu saiba que em nenhum momento alguém vai sair de uma porta e gritar: é tudo uma brincadeirinha.

Muitas vezes acho que me peguei aquela idéia da vida encaminhada aos vinte e poucos. Hoje em dia é muito mais fácil você se julgar e auto depreciar, basta abrir o instagram e ver um montão de gente da sua idade se dando bem na vida enquanto você não sabe se deve vestir azul ou branco. Parece que a pressão aumentou e tudo complicou um pouco mais. A sua amiga do ensino médio vai casar. Seus primos já tiveram filhos. Quatro ou cinco amigos se formam esse ano. Uma vizinha ganhou uma bolsa de estudo. Uma menina mais nova que você vai fazer o quarto mochilão pelo mundo. Alguém na oitava série sabe falar três línguas. A garotinha encontrou o amor da vida dela. E você?

É aí que ta o problema. Você sempre se pergunta: e eu? O que to fazendo da minha vida?

Não tô olhando a vida de ninguém de forma invejosa, estou frisado a idéia de que nunca estamos bem conosco. Sempre estamos nos julgando inferiores as pessoas ao nosso redor. As vezes é difícil se encarar no espelho e ver que aos 21 você ainda não sabe se a sua faculdade é a melhor para você, que a sua vida amorosa ta mais morta que o mar morto e que a viagem mais longa que tem feito ultimamente é ir na cidade vizinha. Você olha para sua vida e pensa: Meu Deus, eu já tenho 21 anos e nada tem dado certo. Sendo que você só tem 21 anos e ainda muita coisa vai dar errado, e é péssimo alguém te falar isso pois somos tão urgentes, queremos que tudo der certo para ontem, e assim seguimos nossas vidas, aos vinte e poucos, frustrados porque caímos na falsa idéia de que tudo iria dar certo aos vinte anos.

Cada pessoa tem um tempo próprio para tudo na vida, não adianta tentar adiantar as coisas. Tudo vai dar certo, uma ora ou outra, mas antes de dar certo, vai tudo dá errado, e é muito errado mesmo. Porém quando você pensar que chegou ao limite, que não tem como agüentar mais nada, aos pouquinhos a vida vai te dando as respostas que você precisa e se mostrando mais amiga do que desordeira. Tudo vai dar certo: a faculdade, a vida amorosa, o emprego que tanto luta e todos os pequenos detalhes que não te deixam dormir, mas cada coisa vai vir no seu tempo certo. Acredite.







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Quando olho para trás sinto um baque tão forte da vida, só não é mais forte do que está me esperando em minha frente. Engraçado que se alguém falasse para a Renata de dezesseis o que está se passando com a Renata de quase vinte e dois, ela ia rir tanto e dizer que quem falou era um tremendo mentiroso. Nunca, em toda minha vida, pensei que aos quase vinte e dois minha vida estaria bem mais bagunçada do que aos dezesseis.

Não sei se é a pressão da idade batendo em minha porta, pra ser bem sincera eu pouco sei o que está acontecendo aqui. Aos dezesseis pensei que tudo aos vinte e dois estaria encaminhado. Eu iria conhecer o amor da minha vida, entrar numa boa faculdade, ter meu trabalho dos sonhos, publicar um livro e ter conhecido algum lugar no exterior (naquela época eu jurava que seria Londres – culpa da One Direction, hehe – porém hoje Londres passa bem longe da minha cabeça).

Agora já ta tudo tão diferente, obviamente não conheci o amor de minha vida (e aparentemente não irei conhecer tão cedo), estou a beira de um colapso por causa do simples nome faculdade, meu trabalho dos sonhos já não sei mais nem qual é (provavelmente qualquer um que dê para me sustentar por conta própria), mal consigo terminar um texto, quem ira dizer um livro e o lugar mais longe que conheci foi a praia que fica a quase 4 horas daqui. Simplesmente nada aconteceu da forma que eu queria.

Parar para pensar nisso só não é pior do que tentar se acalmar para poder enfrentar tudo. As cobranças que colocamos em nós mesmos são tão grandes e muitas vezes tão frustrantes que apenas servem para nos fazer sentir como um zero a esquerda e nos deixar doentes. Parar e ver que nada progrediu é tão decepcionante que quase dá vontade de jogar tudo para cima e sumir um pouco. E o que apenas restar é crer, crer que aos pouco as coisas vão melhorando, que devagarzinho tudo vai dar certo. Às vezes a única coisa a se fazer é fechar os olhos e rezar para que seja verdade o que dizem: tudo vai dar extremamente errado antes de dar certo.

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Um dia antes de irmos para o Sitio do Bosco, eu quase enlouqueci por um carregador portátil. Sempre quando vamos a viagens o meu celular é usado como GPS, o que já gasta a metade de minha bateria, como aconteceu quando fomos para a praia, o celular morreu e não pude tirar fotos com ele, pois acho mais pratico que a câmera, já que tanto tiro as fotos como edito nele logo.


Comprei esse da INOVA por 30 reais aqui onde moro, e não poderia ter feito um negócio melhor. Ele dá até duas cargas, se você deixar o celular quietinho carregando sem mexer, como não sou desas, ele ainda deu uma carga e meia e fiquei muito feliz. Vem apenas ele e esse cabo menor, como acho muito curto, uso o meu carregador para carregar ela.


A relação custo-benefício é ótima, o único ponto ruim que achei é que ele apenas vem com o cabo, você precisa usar o cabeçote do seu carregador, achei ruim porque coleciono carregadores e sempre perco, um a mais ia me ajudar muito hahahaha.

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Quando criei o Viena fiz uma promessa a mim mesma: vou conseguir fazer ele completar um ano postando frequentemente. Uma alternativa que criei para não deixar faltar posts foi cria-los e progamá-los com antecedência, para que em momentos difíceis eu não tenha que me preocupar com o blog. Coisa que aconteceu recentemente por aqui.

Não pensei que fosse querer desistir tão cedo, mas já estava preparada para esse momento.

Sabe quando a gente olha e pensa: Deus, o que tô fazendo da minha vida? Nunca gostei de incertezas, me considero uma pessoa 8 ou 80. É sim ou não, sempre, e ver o caminho que minha vida tava (e ainda tá) tomando me deixa louca. Às vezes sinto que tô remando contra a maré, e me canso, deixo a maré me levar um pouco para depois reagir e começar a lutar contra ela novamente, sempre fui assim, mas ainda não me acostumei.

Num mar de incertezas onde estou submersa sempre me pego lembrando de respirar, um problema de cada vez, um minuto de cada vez, e assim as coisas vão indo. Mas uma coisa que aprendi recentemente e que é a função desse post dizer a vocês é: aprenda a se respeitar, a respeitar o seu tempo, os seus momentos tristes, a vontade de desistir. Viva isso, aproveite que chegou ao fundo do poço e fique um pouquinho lá, jogado na lama, só não permaneça nesse estado. Chore o quanto quiser chorar, mas aprenda a ver o momento exato de dar a volta por cima, não precisa ser completamente, pode ser aos pouquinho, com pequenos gestos como escrever esse texto tá sendo para mim, mesmo me sentindo ainda no meio da lama, sem forças para voltar para cima, mas sentindo que já vivi meu momento no poço, e que se permanecer lá pode ser mais difícil voltar.

A vida não é fácil e somos cheios de sonhos e vontades, e muitas vezes parece que ela resolve colocar uma barreira a cada dez passos que a gente dá, porém essa é a parte difícil de fazer nosso coração entender: essa é a beleza da coisa, não teria graça nenhum sempre ter o que queremos.






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Hoje acordei, e para minha surpresa havia uma mensagem sua em meu celular, de uma forma estranha isso me fez gargalhar. Há alguns meses pensei que você era tudo o que eu precisava, e sendo bem sincera, o único sentimento que nutro por você agora é pena. Pena do ser que você é, e o pior é que você não consegue ver isso, nem mesmo quando o mundo todo aponta na sua cara.

Hoje eu percebi, finalmente, que você já não faz mais parte da minha vida, e que aquele passado escuro que vivemos não passou de uma lição para mim. Mas, infelizmente, você não conseguiu aprender nada com isso.

Eu já sofri muito, por você e tantos outros que passaram em minha vida. Acho que já chorei todas as lágrimas que poderia chorar, e hoje consigo ver a calma depois da tempestade. Hoje consigo ver no espelho a única pessoa que me basta, que ira conseguir me fazer completamente feliz.

E não adianta ficar de joelhos, implorar por mais uma chance. Você já usou todas que tinha e algumas extras, dessa vez não vai mais conseguir o que quer, e imagino o quão frustrante isso soa em seu interior, mas, pela primeira vez, eu não me importo. Pela primeira vez eu consigo me por acima de você, e esse é um sentimento incrível que eu não abro mão por nada.





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A cada mês amo mais fazer esse tipo de post <3

1. Dei uma cara nova ao nosso bloguinho

Logo no primeiro dia do ano entrou ao ar a nova carinha do nosso bloguinho, tava muito animada preparando ela para vocês e estou simplesmente apaixonada. Vocês gostaram?

2. Dirigi pela primeira vez numa BR

E descobri o quão ruim sou no volante hahahaha - calma, não bati em nada nem ninguém, porém dirigir onde moro e dirigir em um lugar com transito "de verdade" me fez ter outra perspectiva ao volante e ver que ainda tenho muito a aprender, principalmente no que se diz reduzir machas (tô realmente considerando comprar um carro automático para mim, falta-me apenas o dinheiro hahahaha)

3. Tirei um tempo para respirar

Não me dediquei muito ao blog nesse mês que passou, e confesso que ainda não tô cem por cento aqui, resolvi tirar um tempinho para respirar sem me cobrar, o que me fez até voltar a escrever (tava sentindo falta de por sentimentos em palavras). Às vezes é bom descansar um pouco e (re)por a cabeça no lugar.






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Uma das coisas que mais tenho cuidado é o meu cabelo, cuido mais dele do que do meu próprio rosto (hahaha), acho que um dos motivos para isso foi ter sofrido bullyng quando mais nova por causa dele.

Sempre tive um cabelo muito volumoso e com cachos, mas o detalhe era que por fazer natação e estar em contato com cloro três vezes por semana, meu cabelo era muito ressecado, o que me rendeu na primeira série o apelido de Bruxa de Black. Meu sonho, desde pequena, era ter aquele cabelo lisão, igual a maioria de minhas colegas que todos achavam lindas, e das cantoras que passavam na TV.

Aos 14 anos fiz o meu primeiro procedimento químico, um relaxamento que prometia diminuir o volume e alisar um pouco. Saí me achando linda do salão, porém, não sei se por a cabeleireira ser nova no ramo ou o produto não ser bom, o resultado depois acabou me frustando. Natação três vezes por semana e um procedimento químico que não deu certo, meu cabelo ficou parecendo palha. Frustada, aos 16 anos saí da natação e fiz meu segundo procedimento químico: a escova permanente. O resultado ficou dos meus sonhos, porém descobri que não me reconhecia debaixo daqueles cabelos lisos, que não segurava nada. Aos 17 anos decidi passar pela transição. Aos 18 fiz meu big chop.


Pensando na libertação, acabei me prendendo em outra ditadura. Pensava, afinal, se meu cabelo é cacheado eu tenho que usar ele assim. Não importa que eu não me sinta segura de minha beleza, ele é assim e tem que ser assim. Não importa que eu tenha que me acordar mais cedo para modelar ele, não importa que o uso excessivo de cremes para controlar os cachos deixem meu cabelo totalmente ressecado. Não importa que eu esteja mais frustada do que estava quando tinha 14 anos. A onda de assumir os cachos estava me prendendo mais do que a "ditadura" do cabelo liso.

Aos 19 virei adepta do cabelo curto, uma das coisas que mais odiava, afinal a beleza estava no cabelão, certo? Errado (aprendi isso depois, e hoje tenho um fraco por cabelo curtinho). Nunca deixava meu cabelo chegar perto da metade das costas, ele sempre tava no ombro ou um pouquinho abaixo. Secava, escovava, pranchava. Minha vida resumiu a isso. Depois de várias tentativas frustantes entre ter meu cabelo dos sonhos e assumir meu natural, me vi num impasse.


Depois de uma ida à praia, com cabelos secos e hidratados, porém ressecados não só do sal da água, mas também com o uso excessivos de leve in, decidi fazer uma escova progressiva. Eu já havia errado tanto no quesito cabelo que um erro a mais não ia fazer diferença, afinal, cabelo cresce.

Aos 21 me redescobri um pouco. Depois da primeira lavagem vi um reflexo de alguém que nunca tinha passado segurança para mostrar os cabelos pelo mundo. Foi quando finalmente percebi que minha segurança não está no cabelo liso, muito menos no cacheado. Minha segurança está no que eu tô me sentindo bem no momento. Seja ele liso, cacheado ou disforme. Seja ele curtinho, médio ou grande.

Meu cabelo se tornou meu melhor amigo, esteja ele arrumadinho ou todo arrepiado. Ele faz parte de mim, do ser que sou. A transição me ensinou exatamente isso: ser feliz sem ter que me preocupar se meu cabelo tá perfeito, se o músculo da minha coxa está definido, se minha cara está sem espinhas. Como falei lá em cima, cabelo cresce. Não adianta sair de uma ditadura para entrar em outra. Se quero meu cabelo liso, faço progressiva. Se quero ele cacheado, dou uma amassada quando termino o banho, sem exagerar no leve in. Ou mesmo, se um dia cansar de progressivas, deixo ele voltar ao natural. O cabelo é meu e a única pessoa capaz de dar bitaco e definir o que quero nele, sou eu. E essa foi a melhor descoberta que pude fazer em minha vida.








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